ESCULTURA AO AR LIVRE
DIÁLOGOS COM A CIDADE, em Homenagem ao Escultor João Limpinho
Diálogos com a cidade desafiou-nos a criar um projeto, que cubra um conceito de carácter social. Esta instalação, com cerca de 7 metros, vai simbolizar o conceito da degradação não só da sociedade, do Homem e até do próprio material.
O conceito surgiu de uma situação que é vivida diariamente pela própria comunidade. A perda da qualidade de vida, que está cada vez mais presente, as faltas de condições bem como, as perdas de recursos que se encontram em decomposição e desgaste.
A instalação apresenta uma estrutura de metal (palcos), que vai representar a degradação não só a nível físico como a nível material da sociedade. Dentro desta estrutura, podemos observar diversos objetos, que se encontram compactos, dobrados, moldados etc... Estes nichos são formados por uma das matérias primas criadas pelo homem, o plástico (partes de automóveis). É aqui, que incluímos outro conceito, de extrema preocupação por ser prejudicial à saúde e pela necessidade este seja controlado e substituído por outra matéria prima. O plástico é um material que irá demorar tempo até ser degradado.
Os diversos objetos encontram-se dispostos numa forma de espiral, representando o próprio processo da degradação, que está presente e não se consegue travar. Esta espiral encontra-se compacta e/ou concentrada numa zona inicial da estrutura e
vai-se afastando de forma progressiva...
Mais tarde, está previsto que este projeto sofra uma intervenção do espectador e deixe de ser um objeto degradado e passe a ser considerado uma construção artística com outro fim...